5 de jul. de 2011

A Educação: investimento para o futuro

O Brasil precisa mais do que nunca tratar a educação como investimento, nunca a educação foi tão decisiva para construir uma economia próspera e uma democracia participativa fundada no pacto dos cidadãos. A informática, internet e a automação criaram um cenário de competição internacional em que, tanto para os produtores de tecnologia como para seus consumidores, se exige cada vez mais competência cognitiva de nações inteiras. A inovação tecnológica sai dos laboratórios de pesquisa direto para o chão das fábricas. Também a velocidade na mudança de produtos e na maneira de fazê-los ameaça a supremacia das grandes empresas em favor das pequenas, ágeis e versáteis. Cai o valor das matérias-primas e da energia. Aumenta o do trabalho.

Mudou o paradigma produtivo no planeta. Com o capital internacionalizado, a escolha de onde aplicá-lo dependerá mais do perfil educacional de um povo do que dos velhos fatores geopolíticos. A desqualificação profissional servirá apenas para habilitar um país a atrair empreendimentos vorazes no consumo de energia e de matéria-prima, poluidores e avarentos com os trabalhadores.

A revolução da educação no ocidente começou na Inglaterra do século XVI. Esteve, portanto, nos alicerces das nações modernas desde as primeiras revoluções anti feudais, passando pela revolução francesa e prussiana, todas buscaram na universalização da educação a chave do igualitarismo e também para multiplicar cidadãos formados em ofícios mais práticos do que a cultura de nobres letrados. No oriente, foi no Japão, por volta de 1860 que a revolução educacional chamada Meiji, praticamente acabou com o analfabetismo.

Assim, como parece claro que o desafio da revolução educacional para que acontecesse foi preciso que interesses políticos, militares e econômicos se sobrepusessem aos velhos hábitos de manter o povo ignorante, como instrumento de controle. O Brasil esta neste momento jogando o futuro ou a sobrevivência no desafio de fazer de sua educação a alavanca da prosperidade da nação e instrumento da emancipação de seu povo.

Prof. Julio Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário, volte sempre!